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Diante do aumento da complexidade e da competitividade no cenário financeiro, os diretores financeiros (CFOs) têm a responsabilidade crucial de maximizar a lucratividade de suas organizações. Em meio às constantes mudanças nas dinâmicas do mercado, um desafio cada vez mais difícil para os CFOs é a redução das margens. Compreender o que é redução das margens, suas causas e como preveni-la é essencial para os diretores financeiros que buscam proteger os resultados de sua empresa e garantir o sucesso financeiro hoje e no futuro.

Neste artigo, vamos estabelecer o conceito de redução de margens e analisar suas causas, examinando fatores internos e externos. Exploraremos estratégias e melhores práticas que os líderes financeiros devem adotar para prevenir a erosão das margens, proteger a lucratividade de suas empresas e possibilitar o crescimento.

O que é redução de margens e como calculá-la?

​A redução de margens é um termo frequentemente usado no mundo dos negócios, e é essencial que os CFOs compreendam todas as suas implicações. O que se entende por uma margem boa ou saudável varia dependendo do setor, do produto e dos objetivos de negócio. Idealmente, as margens de uma organização precisam ser comparáveis ou superiores às de empresas similares do setor. No entanto, atualmente a grande constante em todos os setores é a redução das margens. Em resumo, a redução das margens refere-se à queda gradual da lucratividade de uma empresa ao longo do tempo, o que significa que a porcentagem calculada abaixo acaba ficando cada vez menor.

Margem = (receita – custos dos produtos vendidos)/receita

A redução das margens ocorre quando há um aumento mais rápido dos custos do que dos preços, diminuindo a receita gerada pelas vendas. Como resultado, observa-se que a distância entre o custo de produção e a receita gerada fica cada vez menor, encolhendo as margens de lucro. E essa é uma preocupação importante para as empresas, pois afeta diretamente seus resultados e sua sustentabilidade no longo prazo.

Causas comuns da redução das margens e seus impactos nos negócios

Dada a incerteza macroeconômica atual, instabilidade geopolítica e econômica, condições financeiras mais rígidas, custos mais altos, aumento de interrupções e da inflação, a reestruturação econômica contribui em muito para a redução das margens. Os modelos operacionais utilizados até então não são mais capazes de sustentar a lucratividade e o crescimento, nem de acompanhar com o ritmo atual das mudanças.

De acordo com o relatório O CFO Estratégico 2024 da Coupa, 90% dos diretores financeiros estão preocupados em falhar em suas previsões de receita.

As organizações também enfrentam redução das margens devido a fatores internos, que incluem abordagens e sistemas de TI desatualizados que utilizam. Processos isolados e complexos geram custos operacionais mais altos, gastos e erros. Por exemplo, processos manuais de faturamento e geração de pedidos de compra (PO), longos ciclos de aprovação de faturas e relatórios de despesas, pagamentos manuais, entre outros fatores, causam um impacto importante na lucratividade da empresa. Medidas de controle de custos ineficazes e falta de processos ágeis são o que separa você do resultado de sucesso. E cada um desses fatores diminui um pouco das margens da organização. Esse movimento coloca as empresas no que chamamos de ponto de redução das margens.

Esse ponto é a lacuna entre o desempenho necessário das empresas e seu desempenho real para tentar se sobressair à complexidade que diminui suas margens. Muitas organizações não conseguem identificar onde está esse ponto por causa da maneira como operam e, a cada dia que esse ponto passa despercebido, seu tamanho aumenta.

Isso gera um efeito dominó. Organizações que enfrentam custos mais altos e volatilidade externa têm acesso limitado ao capital operacional que usavam para financiar o crescimento no passado. Isso pressiona os relacionamentos com terceiros e os custos, forçando os CFOs a encontrar outras maneiras de financiar o crescimento.

Consequentemente, a organização se move mais lentamente, demora a responder a crises internas e se torna menos competitiva. Esse ponto dificulta ainda mais para os diretores financeiros responderem a questões fundamentais, como “Onde a organização pode liberar recursos sem reduzir as equipes?”.

Como já ficou claro que medidas de curto prazo não evitam a redução das margens, a gestão total de gastos está surgindo como uma abordagem confiável, sustentável e abrangente de crescimento rentável. As previsões de vendas continuam incertas, por isso CFOs e líderes de finanças estão concentrando mais atenção no que podem controlar, ou seja, tecnologia e processos que possam proteger as margens e permitir o crescimento diante da imprevisibilidade de fatores externos.

Uso da tecnologia de IA para proteger e melhorar as margens

Para evitar a redução das margens e fechar essa lacuna, as organizações precisam de um multiplicador de margens. O efeito multiplicador ocorre quando pequenas mudanças geram, cumulativamente, um impacto desproporcional. Dessa forma, é possível observar um efeito multiplicador de margens em várias áreas de uma organização quando melhorias no seu modelo operacional se acumulam, proporcionando um impacto positivo expressivo nas margens.

 

Multiplicadores de margens ajudam a obter expansão das margens eliminando a complexidade e melhorando as operações em cinco áreas essenciais:

  • Eficiência: quando os líderes de finanças encontram os fornecedores certos, tomam decisões de sourcing mais inteligentes e otimizam as compras dos funcionários, eles criam um multiplicador da eficiência, que pode gerar economias de milhões, ou bilhões, de dólares.
  • Produtividade: com uma experiência de usuário fácil e intuitiva, as equipes financeiras podem realizar rapidamente seu trabalho e se concentrar em tarefas mais estratégicas. Por exemplo, ciclos de aprovação mais rápidos economizam tempo e dinheiro para a equipe de finanças. Isso é um multiplicador da produtividade.
  • Sustentabilidade: alcançar metas ESG/DEI e reduzir a pegada de carbono identificando os fornecedores certos permite que as organizações otimizem sua cadeia de suprimentos, criando um multiplicador da sustentabilidade.
  • Resiliência: quando ocorrem interrupções, como fechamentos de fábricas ou falências bancárias, as organizações precisam de uma plataforma avançada que identifique e execute alternativas viáveis para minimizar o impacto nas operações Um multiplicador de resiliência mitiga o risco de continuidade dos negócios.
  • Crescimento: crescimento é resultado do aumento do fluxo de caixa. Para organizações que atuam em setores com margens reduzidas ou ambientes de baixo ou nenhum crescimento, o aumento dos lucros é obtido a partir do controle de custos e das margens. O efeito cumulativo de todos esses multiplicadores gera um multiplicador de crescimento.

O impacto cumulativo desses multiplicadores pode, por exemplo, resultar na transferência de custos gerais de vendas e administrativos, ou custos operacionais, para linhas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) ou setores geradoras de receita, como vendas ou marketing.

Então, o que fazer para criar um multiplicador de margens no ambiente de negócios volátil atual? Os avanços na inteligência artificial (IA) permitem a criação de um multiplicador de margens. Ela tem capacidade de lidar com grandes volumes de dados, reduzir erros humanos e automatizar tarefas rotineiras. Com isso, os líderes financeiros têm confiança para garantir resultados e decisões melhores, mesmo em mundo de complexidade crescente, limitações mais rígidas, incerteza e volatilidade.

Mas é importante ressaltar que nem toda IA é igual. Ter os dados certos é essencial porque qualquer solução de IA projetada para respaldar decisões mais inteligentes só é boa se os seus dados forem bons. Dados obtidos aleatoriamente na internet (ou baseados em pesquisas), coletados por alguns meses ou de um número limitado de clientes e processados em LLMs públicos ensinarão as soluções orientadas por IA a refletir essas limitações, que não vão tirar nenhuma empresa do ponto de redução das margens.

Por isso é fundamental entender os dados que as organizações usam. É preciso saber se os dados estão em domínio público, se são proprietários, de onde vêm, seu volume e se são seguros e confidenciais. Afinal, a melhor IA só é possível com os melhores dados (falaremos mais sobre isso abaixo).

Como a Coupa, a empresa multiplicadora de margens, ajuda as organizações a aumentarem a lucratividade e o crescimento

Com os dados certos! Dados coletados de forma segura e ética por anos, de milhares de clientes e milhões de fornecedores, armazenados em segurança e protegidos, usados apenas com grandes modelos de linguagem (LLM) privados, que ajudam as empresas a aumentar as margens e a gerar crescimento rentável.

É possível alcançar um efeito multiplicador de margens aproveitando o poder combinado da IA gerada pela nossa comunidade, treinada com dados de mais de USD 6 trilhões em gastos de transações globais em tempo real, gerados por uma rede com aproximadamente 10 milhões de compradores e fornecedores ao longo de mais de 15 anos. Com dados de empresas de todos os tamanhos, em todos os setores, e de todo o mundo, a Coupa e seus clientes já utilizavam a IA antes mesmo desse conceito existir. De compras e aprovações a faturas e contratos, a comunidade Coupa estabeleceu uma vantagem competitiva em dados que é o alicerce da plataforma da Coupa.

A IA gerada pela comunidade tem um impacto real nas margens. Insights preditivos, decisões prescritivas e ações automatizadas são recursos que inovamos e construímos continuamente com nossos clientes há mais de uma década. Os resultados dos modelos da IA da Coupa são baseados nas melhores práticas, além de ser claros, práticos e confiáveis. Essa IA é a base da plataforma de Gestão total de gastos da Coupa, que conta com uma ampla e profunda variedade de recursos para ajudar você a alcançar seu modelo operacional ideal e impulsionar o crescimento das margens nas cinco áreas fundamentais mencionadas acima: eficiência, produtividade, resiliência, sustentabilidade e crescimento.

A reestruturação econômica e a complexidade crescente aumentam ainda mais a necessidade de a plataforma avançada da Coupa acompanhar a explosão da demanda por dados e os sinais da cadeia de suprimentos. A plataforma não apenas identifica oportunidades de economia de custos e de otimização de eficiência, ela também antecipa e evita interrupções. Além disso, a Coupa ajuda as organizações a economizarem com uma rede de mais de 10 milhões de fornecedores avaliados, integração de fornecedores rápida, contratos pré-negociados e catálogos prontos para usar. A plataforma avançada da Coupa orientada por IA é a maior defesa disponível contra a redução das margens.

Empresas líderes atingiram objetivos similares utilizando o poder da plataforma da Coupa para criar seus multiplicadores de margens:

Novo_Nordisk logoAstraZeneca logo Microsoft logoamerican-red-cross_logo

  • Novo Nordisk – Farmacêutica dinamarquesa por trás do Ozempic reinveste suas economias em pesquisa. Antes da Coupa, a compra de equipamentos de laboratório era difícil para os pesquisadores, o que causava baixa adoção por parte dos usuários e vazamento de gastos. Além disso, eles tinham várias soluções fragmentadas, que resultavam em dados isolados e falta de visibilidade. Com a Coupa, a Novo Nordisk economizou 45 milhões de euros graças a uma completa transformação digital. A Coupa é um multiplicador de crescimento para a Novo Nordisk, que agora utiliza suas economias em compras para financiar a pesquisa e o desenvolvimento (P&D), que impulsionam seu crescimento.
  • AstraZeneca – A empresa enfrentava dificuldades com um sistema de compras legado que resultava em baixa adoção por parte dos cientistas globais e registro de despesas ineficaz. As aprovações de requisições e os custos de processamento de faturas eram altos devido à resolução de problemas e à entrada manual de dados. Com a Coupa, a AstraZeneca obteve um multiplicador de produtividade, reduzindo o tempo de aprovação de faturas de 60 para 4,5 dias – um aumento de 93% na produtividade.
  • Procter & Gamble – Antes da Coupa, processos de compras lentos prejudicavam o lançamento de produtos, e sistemas legados difíceis de usar demandavam manutenção dispendiosa. A Coupa se tornou um multiplicador de eficiência para a Procter & Gamble, ajudando a organização a conciliar rapidamente faturas e pedidos de compra, diminuindo o tempo de ciclo de dias para horas, e gerando uma economia total de USD 1 bilhão.
  • Microsoft – A Microsoft está em uma jornada para se tornar negativa em termos de carbono, positiva em termos de água e com zero desperdício até 2030. A Coupa é um multiplicador de sustentabilidade para a Microsoft, pois permite que a empresa crie e mantenha a rede logística global na nuvem mais eficiente, inovadora e sustentável. Isso é possível para a Microsoft graças à tomada de decisões inteligentes baseadas em dados, consideração de custos, de emissões de carbono, e aos tempos de ciclo. Com a Coupa, a Microsoft encontrou centenas de milhões de dólares em oportunidades de redução de custos e reduziu as emissões de sua cadeia de suprimentos de hardware em 60%.
  • Cruz Vermelha Americana – A Cruz Vermelha Americana enfrentava falta de visibilidade e de controle sobre os gastos devido a processos manuais ineficientes. A organização sem fins lucrativos também enfrentava desafios para alcançar metas de diversidade e inclusão (D&I). Com a Coupa, a Cruz Vermelha Americana obteve um multiplicador de sustentabilidade, alcançando um aumento de 35% nos gastos com fornecedores diversos. A organização também conseguiu melhorias na casa dos USD 4 milhões em capital de giro e uma redução de custos de USD 15 milhões.

À medida que a comunidade Coupa continua a crescer, os dados coletivos se acumulam, e todos se tornam mais inteligentes e mais estratégicos, juntos. Essa é a multiplicação das margens.

Descubra como sua organização pode multiplicar as margens com a Coupa