5 Etapas que os Líderes Financeiros Podem Adotar para Melhorar a Eficiência do Capital de Giro

Como o macroambiente está afetando a eficiência do capital de giro atualmente

O capital de giro de sua empresa está trabalhando tanto quanto poderia?

Estamos enfrentando um macroambiente diferente do que a maioria de nós já vivenciou ou imaginou: inflação em um pico de 40 anos, aumento dos custos de capital, restrições de oferta e mão de obra e uma pandemia persistente. Em resposta ao alto custo da dívida, as organizações estão reavaliando os gastos de capital. Os CFOs e líderes financeiros querem entender como os perfis orçamentários podem ter mudado, por exemplo, e quais investimentos devem ser adiados ou cancelados.

Normalmente, as empresas concentram sua resposta na alocação de caixa e no refinanciamento de dívidas. Uma terceira alavanca é melhorar a eficiência do capital de giro, ou seja, fazer com que o capital de giro trabalhe mais. Em um mundo perfeito, isso significa que sua empresa organiza e coordena os recursos financeiros de forma a ajudar a empresa a cumprir as obrigações da dívida e os custos operacionais de curto prazo e a investir novamente na empresa, tudo com o mínimo de desperdício possível.

Mas não estamos em um mundo perfeito.

O que é eficiência do capital de giro?

Em termos muito simples, a eficiência do capital de giro é um número que indica quão bem uma empresa está equilibrando, de um lado, o dinheiro que lhe é devido pelas vendas aos clientes e o dinheiro investido em estoque; e, de outro lado, o dinheiro que a companhia deve pela aquisição desse estoque. Nesse nível, a eficiência do capital de giro pode ser exibida com mensurações claras, como índices, benchmarks e gráficos de linhas. (Discutimos a gestão do capital de giro em mais detalhes aqui.)

Melhorar a eficiência do capital de giro, entretanto, é tudo menos uma fórmula. Ela exige que as organizações financeiras analisem a estratégia de perto e de forma crítica.

Quais são alguns dos desafios para melhorar a eficiência do capital de giro?

A forma de avaliar a eficiência do capital de giro – e as melhorias nessa área – também depende de como sua organização estava mantendo o caixa antes da pandemia. Algumas empresas, por exemplo, seguiram o caminho da redução de riscos e do amplo corte de custos. Agora, elas estão descobrindo que não podem necessariamente voltar aos padrões de gastos anteriores à pandemia. Outro exemplo: empresas que tiveram um crescimento astronômico de receita e margem e agora estão fazendo a transição para o crescimento sustentável. Em muitos casos, sua gestão de capital de giro pré-pandêmica limitava-se a investimentos seguros em pesquisa e desenvolvimento.

Se você estiver voltando as atenções para o capital de giro em sua organização, poderá encontrar alguns obstáculos. Um deles é a visibilidade – ou seja, ver o quadro financeiro completo em tempo real. E saber onde a liquidez e o caixa estão presos (como nos pagamentos entre empresas) é apenas o começo. Os silos de dados e os sistemas fragmentados geralmente impedem que você obtenha respostas para perguntas como:

• Quais são os descontos para pagamento antecipado que temos e se estamos tirando proveito deles?
• Com que rapidez podemos mudar para cartões virtuais para obter o controle das despesas?
• Tenho fornecedores com dificuldades que também representam um risco de liquidez?

A visibilidade por si só, é claro, não torna o capital de giro mais eficiente. É necessário um mecanismo contínuo para desbloquear esses recursos e tomar decisões melhores sobre como utilizar e conservar o dinheiro. Sua organização possui a tecnologia necessária para aumentar o rendimento da liquidez, trabalhando, por exemplo, com o setor de compras, para aplicar e expandir programas de desconto por pagamento antecipado? Ou mesmo com o departamento de contas a pagar, para identificar as condições de pagamento de todos os fornecedores e otimizar o tempo de pagamento?

Cinco passos para otimizar a eficiência do capital de giro

Apesar dos desafios, nunca houve um momento melhor para gerenciar o capital de giro de sua organização com mais eficiência. A otimização de sua estratégia agora se paga rapidamente, de modo que você estará preparado para liberar liquidez e dinheiro quando mais precisar – durante a próxima disrupção, e não depois que ela já tiver passado. No médio e longo prazo, a eficiência do capital de giro também prepara as empresas para prosperar de várias maneiras – como, por exemplo, fornecendo os recursos certos nos momentos certos para financiar os investimentos certos, pagar dívidas ou proporcionar retornos aos investidores.

Um capital de giro mais produtivo não significa necessariamente que as equipes financeiras também tenham que trabalhar mais – apenas de forma mais inteligente. É nesse ponto que o plano certo pode ajudar, oferecendo uma visão nova e inteligente de como as organizações financeiras podem melhorar a eficiência do capital de giro em meio à disrupção. Nosso recente webinar com o Hackett Group descreve cinco desses hacks. Amy Hillcox, Diretora Sênior de Pesquisa de Consultoria em Compras e & P2P do The Hackett Group, juntou-se a nós para falar sobre:

• Garantir que as organizações financeiras tenham visibilidade da exposição ao risco
• Trabalhar em equipe com o setor de compras para otimizar as condições de pagamento dos fornecedores e identificar desafios de liquidez
• CollaColaborar com as equipes da cadeia de suprimentos para melhorar as posições estratégicas de estoque borating with supply chain teams to improve strategic stockholding positions
• Reconsiderar a relação custo versus caixa
• Aproveitar as oportunidades de extensão de crédito e descontos para gastos de cauda

"O custo médio ponderado do capital na maioria das organizações tem sido muito baixo há muito tempo, e muitas organizações não têm se concentrado no capital de giro por causa disso. No próximo período, à medida que as taxas de juros subirem e a dívida se tornar mais cara, mais empresas começarão a olhar internamente para seu próprio capital de giro e a ver se podem usá-lo como fonte de caixa." — Amy Hillcox, Diretora Sênior de Pesquisa de Compras e Consultora P2P do The Hackett Group.